segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Era uma vez...
Era uma vez uma nação que foi convocada a pensar. Era uma nação pequenina, ignorante mas muito orgulhosa das suas tradições. Nesta nação o pensar não era uma tradição, nem uma obrigação. Chamemos-lhe Portugal.
Portugal foi chamada a pensar sobre o destino a dar às suas filhas que por ser tradicionalistas tinham ficado carregadas. Mas apesar de suas filhas precisarem de ajuda, Portugal não ouvia, mandava as meninas a sua vizinha, a Espanha trata de ti, ela trata bem de todos os meus filhos e filhas. Algumas foram, outras descarregaram em casa da mãe mesmo. Portugal não gostava de ser desafiada e as suas filhas castigou.
Os filhos e filhas de Portugal pediram-lhe que pensa-se na asneira que fazia, pois um filho é sempre um filho. Tradições, igreja e conformismo foram as soluções que Portugal encontrou. As filhas ficaram a sofrer e a morrer pelos cantos da casa, mas Portugal fingiu não ver, que se o olho não vê o coração não sofre. Portugal não pensou, mas mantém a sua orgulhosa tradição.
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2 comentários:
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«De que me vale ser filho da santa, mais me valia ser filho da outra», Chico Buarque.
Aqui me estreio nos comentários. Outros se seguirão. :)
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