sexta-feira, dezembro 16, 2005

Um texto sobre sabe deus o quê


As sextas são dias que passamos a pensar no dia seguinte. Eu estou a ter uma diferente. Hoje penso muito nas sextas passadas nos últimos seis meses, passaram quase todas a correr. Escrevi textos, pesquisei fotos e saciei a minha necessidade de ouvir pelo menos uma hora de musica por dia. Pois bem é sobre isso que vos queria escrever então.

Desde muito pequeno que sou fã dos mais variados estilos musicais. Lembro-me de viagens de carro com a minha mãe a cantar Billy Jean muito alto com ela, tinha apenas três anos. Lembro-me também desse período francês da minha vida de muito Pink Floyd na sala aos Sábados de manhã, a sala sempre com uma melodia que se entranhava durante todo o dia.

Ao completar oito anos de idade, fui presenteado com um rádio/K7 e uma K7 de Michael Jackson, o titulo desta era Bad. Dancei muito no meu quarto. Que sorte que tinha a vizinha de baixo de ser quase surda. Gravei muita musica da rádio, gastei muita K7 do dos secos e molhados e do Ney Matogrosso, ouvi muito velvet underground entre um Trovante e um rei Rui (Veloso). Foram anos de muito salto no quarto.

Quando me tornei um jovem de idade oficial doze, comprei com $$ de prendas muitas a minha 1ª aparelhagem, uma Yamaha de sonoridade explosiva e um muito na moda leitor de CDs. Com ela vieram para casa os CDs Prince and new Power Generation, Ac/Dc Razors Edge e Extreme III sides to every story. Começou então a minha fase do Metal, nesse natal recebi Guns and Roses, Metallica, Nirvana e Ramones. Coitada da minha mãe. Como era morador da “ciudad de Madrid”, ouve ao mesmo tempo uma influencia muito grande de grandes bandas de nuestros hermanos; Celtas Cortos, Los Inumanos, Mala Ostia, António Flores e sua irmã Rosário. Conheci também nas visitas a santa terrinha os GNR, Peste&Sida e outros. Muitas sonoridades foram introduzidas na minha vida. Muito abanar de cabeças e a colecção de todos os tipos de musicas que não conhecia. As minhas vizinhas de cima e de baixo passaram a conhecer (querendo ou não) muitas coisas que devem ter deixado marcas, pois antes pouco mais do que sons infantis eram escutados naqueles inocentes quartos. Revolucionei as liberdades de uma delas, sei disso porque foi me dito por uma delas.

Novidades como o reagge só me foram introduzidas quando passei a ser vizinho de músicos como Jimmy Clif e Daniela Mercury. Passei a ouvir RDP (ratos do porão), Axé music (com resistência da minha parte), MPB (musica popular Brasileira), baião e Raimundos.

Desde então a evolução não tem parado, no entanto acho que ninguém tem paciência para mais dez anos de som, descobrimentos e muita farra.

Bom fim de semana.

3 comentários:

Maria disse...

Sim, temos, conta...
É bom ver os percursos musicais dos outros, sempre nos lembramos dos nossos, o que é parecido, o que é igual, o que também gostamos, vá lá, conta...

Bird disse...

Gostei do texto. Dessas memórias quando tinhas ainda caracóis louros. E também do improvment (sabes a que me refiro). Penso que assim está melhoring...
Obrigada pelo lindo poema e pelas palavras doces...
música música e
títulos títulos
Beijos muitos

aquelabruxa disse...

sobre música

| Top ↑ |