
Trabalho com um calendário ao meu lado diariamente. Neste estão marcados os feriados nacionais. Vejo feriados como corpo de Deus, Santo António, assunção nossa senhora e nossa senhora de Conceição. Todos de difícil explicação, todos muito católicos, todos muito sem sentido ao comum dos tugas.
Não nego que o quinze de Agosto é útil para ir ou voltar de férias, mas ou bem me engano ou nem são assim tantos os verdadeiros católicos praticantes, que vão à missa nesses dias, nas principais cidades nesta bela nação. Se a Grandíssima Lisboa (de Cascais a Setúbal) e do Grandíssimo Porto (de Viana a Aveiro) albergam mais de 60% da população portuguesa e a grande maioria não vai nem cinquenta vezes por ano a uma igreja. Então porque temos feriados dedicados a devoção e milagres que desconhecemos, a pessoas, sim porque não foram mais que pessoas, que não marcaram para sempre a história da nossa nação, nem gravaram o seu nome nas mentes de dez milhões?
Segundo consta o estado não está ligado directamente à igreja católica, até porque não é a única igreja ou religião no país. Se queriam inventar dias para fomentar o turismo e a preguiça (pecado capital) podiam dar-lhes motivos mais nobres nas suas intenções. Como exemplo poderiam tornar feriado o dia dos namorados, o dia do pai. Seriam dias dedicados ao amor e a dedicação dos nossos entes queridos, uma vez que já há trezentos sessenta e cinco dias por ano dedicados a santos, basta ver um calendário eclesiástico.
Um dia para estar com os nossos pais, com os nossos pares, com os nossos amigos ou com o nosso pai.
1 comentários:
gosto da foto (do teu pai?).
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