sábado, março 18, 2006

Dia negro em Portugal


O que tanto temia aconteceu, o homem que no passado não servia é agora o presidente da nação das quinas. O homem sem expressão, homenageado pela besta em pessoa (Mini Bush), vai agora ter a ultima palavra no destino da nação. Temo que o aborto nunca seja legalizado por cá, que as drogas leves sejam novamente criminalizadas no consumo, que rezar seja obrigatório, ser gay se torne crime além de ser (como já é pela igreja) uma doença e que a suástica volte a estar na moda.

O presidente da República devia ser o contra senso do governo, uma entidade reguladora composta por um único, sábio ser. Devia também aprovar o que de benéfico aos portugueses o governo decida. Suspeito que o objectivo deste gajo (expressão não usado por acaso) é procurar uma desculpa, tão logo o Mini Mendes seja substituído, para dissolver a assembleia e por os seus no poder outra vez.

Tenho medo de um P.R. que assumiu ao estilo Durão. Como quem pensa deve ter notado ele só chegou a líder de partido porque mais ninguém competente queria lá estar, só chegou a P.M. por falta de oposição decente (mesmo assim ia fazendo cagada) e na mesma lógica chegou a presidente da comissão europeia e trocou de nome profissional. O Cavaco tinha como oposição o “Grande” Manuel (pouco) Alegre, o comunista de serviço e o pseudo-intelectual do povo, que até é um betinho.

Não me esqueço do Marocas, mas todos sabem que ele se candidatou para dizer o que eu digo, que o Cavacoé um perigo à nação. Quem tem dúvidas do perigo que é o sem emoções, que pense no significado da visita do Bush a homenagear o homem bolo-rei. Temo a união de ideias entre um homem de contas e outro que não sabe fazer contas, entre o fascista esperto e o espertinho fascista. Mais homens para o Iraque, mais apoio à guerra do Irão, ao fim do aborto nos E.U.A. e à morte da cultura. O presidente dos tristes chegou.

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