
Todos temos doenças. Todos temos temores. Todos temos que viver com isso. Cada um à sua maneira, cada um como sabe ou pode.
Com isto em mente ele lembrou-se de ir ajudar os saudáveis, os sem queixas, os sem coragem para pedir ajuda. Esteve lá muitas tardes, muitas noites, muitos dias. Entendeu que para ajudar a uma pessoa assim, temos que saber mais delas que elas. E isso não é fácil, para não dizer impossível.

Estudou a vida, estudou a morte e até o que está no meio. Só aprendeu como ser um saudável, um sem queixas, um sem medos aparentes. Descobriu que um homem não tem medo de chorar, não tem medo de ajudar, não tem medo de ser ajudado. Aprendeu que às vezes todos precisam de ajuda, mesmo que não saibam pedir.
Aprendeu que todos temos doenças.
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